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Início Maternidade

Meu filho não come: nunca é tarde para (re)começar a introdução alimentar

Jéssica Batista Por Jéssica Batista
21/05/2024
Em Maternidade
Imagem │Freepik

Imagem │Freepik

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A edição deste ano do Atlas Mundial da Obesidade, produzido pela Federação Mundial de Obesidade, apontou que até 2035 mais de 750 milhões de crianças deverão viver com sobrepeso e obesidade, conforme o IMC (Índice de Massa Corporal). O alto consumo de alimentos ultraprocessados é um dos agravantes desse cenário. 

Os hábitos alimentares adquiridos na infância podem nos acompanhar durante toda a vida. Você certamente conhece uma pessoa que não come vegetais ou prefere nem ouvir falar naquela inofensiva salada. Pois saiba que esse comportamento tem raízes profundas e pode trazer consequências como a obesidade e transtornos alimentares sérios na vida adulta. 

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AnaMaria conversou com Danielle Andrade, nutricionista infantil dos aplicativos ‘BLW Brasil App’ e ‘Garfinho App’, que explicou quais estratégias podem ajudar a superar o desafio da seletividade alimentar.  

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Por que meu filho não come?

Os primeiros sinais de seletividade alimentar acontecem em torno dos 2 anos, ou seja, quando os pequenos, teoricamente, já saíram da introdução alimentar, que é o processo de oferecer alimentos sólidos aos bebês. 

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A criança nasce com a capacidade de autorregulação intensa. Isso significa que os bebês sabem quando estão saciados e dão sinais disso. “O bebê, quando está satisfeito, não vai mamar. Ele se joga para trás, fecha a boquinha ou dorme: ele dá qualquer sinal de que está satisfeito”, explica Danielle.   

Quando começa a introdução alimentar, com cerca de seis meses, os pais tendem a acreditar que a criança perdeu a capacidade de autorregulação “E vem aquela colher perseguidora ‘só mais uma colherada’, ou ‘olha o aviãozinho’”, exemplifica a nutricionista.

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“Não é fácil quebrarmos esse paradigma. Mas quando começamos a entender que a criança vai comer o quanto e quando ela precisa, desde que a gente garanta a qualidade desses alimentos, deixamos de ser desrespeitosos com essa criança.”, diz a especialista.

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Danielle ressalta a importância de examinar o contexto da recusa alimentar. Alguns pontos devem ser ponderados, como mudanças na rotina, ingresso em uma nova escola, desfralde ou nascimento de um irmãozinho. É necessário considerar que a dinâmica familiar pode impactar na alimentação dos pequenos.

Além disso, não devemos avaliar uma refeição de maneira isolada. “Não precisamos ter um checklist, mas entender como foi a semana dessa criança”, diz a especialista, que destaca dois pontos como principais motivos para a recusa alimentar: 

Excesso de leite — de mamadeira, nunca de peito!: o peito nunca atrapalha na alimentação da criança, e a amamentação deve ser feita até quando for confortável para a mãe e para o bebê. Porém, quando falamos em leite de vaca ou de fórmula, esse é um dos motivos principais para a criança recusar a refeição, simplesmente porque ela já está alimentada. 

A quantidade máxima de leite de vaca que pode ser oferecida a uma criança depois dos 2 anos é de 500 ml diários e o uso da fórmula deve ser limitado após completar o primeiro ano. Quanto mais leite é ofertado, menos ela tem interesse em outros alimentos. 

Comportamento dos pais ou cuidadores: às vezes a criança come na escola, mas não em casa e vice-versa; por isso, é preciso observar o contexto em que são feitas essas refeições. “O exemplo é o maior aliado nessas situações. Nós, cuidadores, temos grande impacto nesse cenário. ‘Eu quero que minha filha coma melancia, mas eu como melancia perto dela?’, é o mesmo na alimentação como um todo”, diz Danielle. É importante que a família faça ao menos três refeições semanais juntos e que comam a mesma comida. 

Ambiente positivo para a alimentação

O que era para ser leve e gostoso — o momento da refeição — acaba gerando tensão. Primeiro para os pais ou cuidadores, que insistem cada vez mais nesses alimentos, e para a criança, que a a buscar mecanismos para ‘fugir’ da refeição. 

A nutrição comportamental não se baseia em ‘pode ou não pode’. A especialista pontua que não existem alimentos mocinhos ou vilões. O nosso comportamento frente a essas situações e o quanto demonstramos mal-estar ou desconforto com determinado alimento influenciam na recusa, ou aceitação por parte da criança.

“A gente dá um peso muito grande para os alimentos, e geralmente esse peso é para alimentos menos saudáveis: ‘Se comer tudo, ganha o chocolate’ ou ‘Se você se comportar ou não chorar no médico, ganha um doce’”, exemplifica Danielle. Devemos incentivar e oferecer comida de verdade, alimentos frescos e preparações caseiras, mas não demonizar os outros alimentos.

Confira a seguir algumas dicas para colocar em prática e recomeçar a introdução alimentar! 

Inclua seu filho no processo

A criança quer se sentir incluída e pertencente. Sentar na mesa para compartilhar uma refeição em comum para toda a família é uma das maneiras de superar o desafio da seletividade alimentar. Leve seu filho para fazer as compras de supermercado e deixe que ele explore a sessão de frutas, verduras e legumes.

Apresente alimentos novos nas gôndolas do supermercado. Além disso, inclua os pequenos na preparação dos alimentos, participando de atividades mais simples relacionadas a refeição, como a lavagem dos vegetais, por exemplo. 

recomeçar introdução alimentar
Imagem│Freepik

 

A rotina do dia a dia pode ser um obstáculo para a criança participar do processo de preparação da refeição, mas pode ser uma excelente atividade para o fim de semana. Essa inclusão estimulará o pequeno a provar um novo alimento. 

Desencadeamento

“Toda criança a partir de dois anos a por uma fase seletiva, mas quanto mais tempo estiver nela, mais demorado é para tirarmos dessa fase. Os nossos comportamentos frente a essa recusa podem intensificar ou reduzir essa seletividade”, alerta a nutricionista. 

Quando ela já ou da introdução alimentar há algum tempo, com 6 anos, por exemplo, é necessário recomeçar. O objetivo, nesse caso, não será ela comer, mas sim se familiarizar e desenvolver tolerância ao alimento.

O desencadeamento é um processo da introdução alimentar tardia no qual é possível explorar novas receitas em uma cadeia de familiaridade, abrindo um leque de preparações. Uma criança que come apenas um tipo de alimento ultraprocessado, será apresentada a opções mais saudáveis, o a o. Cada fase dura em torno de duas a três semanas. Confira a imagem a seguir:  

Recomeçar a introdução alimentar
Reprodução│Garfinho App

 

Não esconda o chuchu no feijão!

Amassar o chuchu — ou qualquer outro vegetal — no feijão não é uma boa estratégia. Esconder alimentos no prato pode até incluir nutrientes e parecer uma boa ideia a curto prazo, mas gera uma quebra de vínculo. A criança pode se sentir enganada, ando a não confiar no cuidador.

“Claro que, existem preparos onde os alimentos são amassados e misturados, como uma panqueca de banana, por exemplo. Mas essa não deve ser a única maneira de oferecer a fruta ao seu filho. Ofereça picada, com iogurte ou deixe que ele tente descascar a banana sozinho”, orienta Danielle. 

Nós, adultos, comemos com os olhos, e as crianças também: faça uma apresentação delicada, deixando os alimentos separados no prato, para que seu filho identifique todos os elementos. Além disso, apresentações mais lúdicas são bem-vindas esporadicamente, mas é importante não infantilizar as refeições e dar os nomes corretos para os alimentos. 

Por fim, é válido lembrar que estamos falando da recusa alimentar de crianças neurotípicas, ou seja, que não possuem algum transtorno de neurodesenvolvimento, onde geralmente, há transtornos sensoriais que afetam diretamente a alimentação. Nestes casos, é necessário o acompanhamento e orientação de profissionais qualificados para a elaboração de estratégias individuais.

Leia também: 

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Tags: Introdução alimentarmeu filho não comeseletividade alimentar
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Jéssica Batista

Jéssica Batista é jornalista em formação pela Universidade Cidade de São Paulo. Apaixonada por séries, cinema e por contar boas histórias, em AnaMaria, escreve sobre comportamento, finanças pessoais e atualidades.

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