A discussão sobre a pressão para se casar voltou à tona recentemente após o ator Selton Mello abordar sua visão sobre o tema durante uma entrevista ao programa ‘Mais Você’. Questionado por Ana Maria Braga sobre os motivos que o levaram a nunca oficializar uma união, o ator respondeu de forma descontraída e sincera, destacando o valor de sua independência e o prazer de estar sozinho.
“Nunca casei. Namorei, ‘meio’ quase casei, mas nunca me animei muito com isso, não […] Gosto demais de ficar sozinho. É bom. Um silencinho da casa…”, disse o ator. A apresentadora, então, brincou que ele foi pai de cinco crianças no filme ‘Ainda Estou Aqui, ao que Selton respondeu com leveza:
“Foi maravilhoso no filme. Deu uma vontade, mas daí para a prática é outra coisa, né?”, disse ele. “Mas seu coração nunca balançou, de dizer ‘quero viver com essa mulher’?”, perguntou Ana Maria. “Balançou, claro. Mas aí não foi! Quem sabe… Ainda tem tempo”, respondeu.
Apesar de seu tom leve, o comentário de Selton Mello reflete uma questão que afeta muitas pessoas em diferentes fases da vida: a expectativa social em torno do casamento. Para alguns, essa pressão pode se tornar uma fonte de desconforto, ansiedade e até mesmo conflitos internos sobre suas escolhas pessoais.
O peso das expectativas sociais
A sociedade costuma associar o casamento a uma etapa natural da vida adulta, especialmente em culturas que valorizam tradições familiares. Essa visão cria um senso de urgência para que pessoas em determinadas idades estejam em relacionamentos sérios ou casadas.
A cobrança, no entanto, não é uniforme. Mulheres frequentemente relatam sentir essa pressão em graus mais intensos do que os homens, especialmente devido à ideia de um “relógio biológico”. Homens, por outro lado, podem enfrentar comentários como “ainda vai sossegar">